Ao longo de 30 anos ajudando empresários e executivos a desenvolverem noção de tempo, de urgência, me deparei na maioria das vezes com pessoas que eram complacentes, e nem sabiam que eram…
Muitas vezes a complacência surge do sucesso obtido no passado… Sabe aquela frase “time que está ganhando não se mexe”? Ainda que o cenário tenha mudado, que o momento seja outro, falta a atitude de mudança.
O complacente aceita e se contenta com seu status quo. Pode até vislumbrar algo diferente, mas não quer abrir mão de nada para obter o que deseja ou chegar onde quer.
Acreditam que o sucesso do passado pode garantir o futuro, e caem na terrível armadilha de procrastinar, adiando aquilo que precisa ser feito e geralmente com justificativas bem plausíveis do ponto de vista racional, para justificar seus medos e simplesmente não fazerem nada.
O oposto disso, mas tão ruim quanto, é o falso sentido de urgência, onde tudo que a pessoa vai fazer, parece urgente… Não consegue eleger prioridades, e com isso se perde ao longo do dia, chegando no final da sua jornada de trabalho exausta, porque correu muito, mas não produziu nada.
Tem um ditado que diz que se você for atirar pedra em todos os cães que ladram, terá mais dificuldade de chegar ao seu objetivo. Pessoas assim se distraem facilmente, e não conseguem compreender porque 24 horas de um dia parece pouco.
O real sentido de urgência te ajuda a compreender melhor as prioridades e usar seu tempo naquilo que verdadeiramente faz sentido para você.